Passageiros não embarcam e denunciam overbooking da Tam no Castro Pinto

Pelo menos quinze pessoas foram impedidas de viajar no voo da TAM que saiu do Aeroporto Castro Pinto na cidade de Bayeux, às 5h25, desta terça-feira, dia 23, com destino a cidade de Brasília. O grupo de passageiros já havia feito o check in, mas não conseguiu embarcar na aeronave, eles acreditam que a empresa vendeu mais passagens que lugares no voo.

Segundo o passageiro Josemy da Costa da Silva, que foi um dos impedidos de viajar, os passageiros chegaram ao aeroporto por volta das 3h da madrugada e às 4h45 todos já haviam se apresentado no guichê da TAM, de onde despacharam as bagagens e seguiram para a sala de embarque, para esperar o ingresso no avião. No momento que os passageiros se preparavam para embarcar, um funcionário da empresa área anunciou que a porta do avião havia sido fechada e que as pessoas não poderiam viajar. “Nenhum funcionário disse nada, apenas informaram que a porta já havia sido fechada e não iríamos embarcar” afirmou Josemy.

O garçom de São Paulo, Adilvan de Morais que veio, com a família, passar férias na cidade de Patos também não conseguiu entrar no avião. Ele, a esposa, Geane Morais e o filho de cinco anos, Marcos Morais, chegaram ao Castro Pinto às 3h da manhã e como não entraram no avião, tiveram que esperar mais de 40 minutos para as malas serem devolvidas. “Nossas malas já estavam no avião e passamos 40 minutos esperando a devolução” lamentou o garçom.

Alguns dos passageiros que foram impedidos de embarcar no voo da TAM

Todas as malas dos passageiros que não embarcaram foram retiradas da aeronave e eles tiveram que deixar a sala de embarque. O voo estava previsto para chegar a Brasília por volta das 9h15 da manhã. A companhia aérea ofereceu aos passageiros a possibilidade de remarcar os bilhetes, mediante o pagamento de R$ 600. Como os passageiros não aceitaram a proposta da TAM, procuraram os órgãos responsáveis e devem ingressar na Justiça contra a empresa.

O Procon estadual foi acionado e irá notificar a companhia aérea por má prestação de serviço. Segundo a advogada da instituição, Valéria Cavalcanti Mariz Maia da consultoria jurídica, a empresa tinha obrigação de tentar resolvera situação dos passageiros prejudicados. “Os prejuízos dessas pessoas são inúmeros e a TAM não tomou nenhuma atitude para minorar a situação, por isso será autuada por má prestação de serviço”, justificou a advogada.



Fotos: http://renataaguilar.files.wordpress.com/2009/03/tam.jpg e Jornal o Norte




Fonte: Por Marina Almeida, da redação JORNALONORTE.COM.BR
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